Bem-vindo à freguesia de Lago, no concelho de Amares, um território rico em história, cultura e património que reflete a identidade minhota. Esta encantadora localidade preserva um legado único, com monumentos que testemunham séculos de devoção, tradição e arquitetura singular.
Benzida em 22 de Outubro de 1813. Durante a sua construção, o Santíssimo Sacramento estava depositado na capela de Santa Ana, situada no antigo lugar da Carreira e pertencente a António Pereira de Almeida.
A Igreja antiga ficava à distância de noventa varas, de cinco palmos de craveira, contadas desde a porta lateral, do Evangelho, da nova Igreja, e em linha recta. (Em Portugal e no Brasil, até à introdução do sistema métrico, a Vara era a unidade básica de medidas lineares, valendo 5 palmos de craveira, ou seja 1,1 metros). Conclui-se que, a antiga igreja estava a cerca de 100 metros da actual.
Muitas foram as dificuldades a vencer, a freguesia estava dividida. Uns queriam que a Igreja se construísse no local da antiga, outros preferiam que se construísse no local onde se encontra actualmente. O terreno onde se encontra era de uns três ou quatro proprietários. Um dos donos do monte recebeu não só o terreno abandonado e secularizado, como as próprias ossadas que lá ficaram.
Da matriz antiga apenas restava uma insignificante parede a fechar um recinto, que então apenas servia de cemitério.
Entre 1800 e 1809 diversos Freis e Abades declaram que a Igreja Velha não tinha condições para receber qualquer melhoramento ou reparação. Foram vários os apelos ao Mosteiro de Rendufe e inúmeras as passagens de autoridades eclesiásticas por Lago para que autorizassem a construção de uma nova Igreja.
Finalmente, em Março de 1809, foi autorizado o lançamento das fundações. No dia em que se procedia à abertura dos alicerces acontece a 2ª Invasão Francesa, tendo todos os trabalhos ficado suspensos. Anos mais tarde o Dom Abade, Frei José do Pilar, solicitou licença para recomeçar a construção ao Domingos de tarde, tendo sido determinante a ajuda da população.
Bastante espaçosa, com cerca de 30 metros de comprimento e 8 de largura, ficou posta sobre uma pequena elevação, a cerca de 100 metros da primitiva, de muito menores proporções, que estava num sítio ainda hoje designado por “Adro”, hoje terreno particular.
A primeira missa foi celebrada por Frei Sebastião de Santa Rita, abade de Santo Tirso.
Apesar de ter sofrido um enorme incêndio no inicio da década de 80, a Igreja Paroquial de Lago tem lindas e antigas imagens
Construída em 1933 pelo benemérito Brás António Fernandes. A Capela do Senhor da Saúde foi reconstruída em 1859, data em que foi oferecida a imagem que lá se encontra. Em 1871 voltou a sofrer um restauro para construir o coro. Capela de grande devoção.
A Capela de Santa Marta, localizada na freguesia de Lago, no concelho de Amares, é um dos monumentos religiosos mais emblemáticos desta localidade. Este pequeno templo reflete a devoção e a tradição religiosa da comunidade local, sendo um espaço de culto e contemplação que marca a paisagem cultural da freguesia.
Com uma arquitetura simples e típica das capelas rurais minhotas, a Capela de Santa Marta é um exemplo da herança espiritual da região, representando a forte ligação entre a fé e a vida quotidiana dos habitantes ao longo dos séculos. A sua localização, envolta pela tranquilidade do ambiente natural, convida à reflexão e oferece um momento de paz a quem a visita.
Este monumento é também palco de celebrações religiosas que fazem parte do calendário anual da freguesia, reforçando os laços comunitários e mantendo vivas as tradições locais. Seja para quem procura conhecer a história e o património religioso de Lago ou simplesmente para desfrutar da serenidade do espaço, a Capela de Santa Marta é um local que merece ser explorado.
O Nicho de Santa Marta, localizada na freguesia de Lago, no concelho de Amares, é também um dos monumentos religiosos e emblemáticos desta localidade. Este pequeno templo reflete a devoção e a tradição religiosa da comunidade local e terá sido Oferecido por famílias devotas do lugar de Santa Marta.
Graças a Fontes Pereira de Melo, líder político que esteve à frente de dois governos entre 1871 e 1877, liderou um período marcado por acções de fomento de obras públicas e por uma tentativa de modernização das infra-estruturas do país, período designado por Fontismo.
Tratou-se de um período de crescimento que evitou que Portugal se atrasasse ainda mais relativamente a outros países europeus.
Foi neste período, mais concretamente entre 1863 e 1867 que se constrói a Ponte do Bico. A ponte ficou assim conhecida por se encontrar na desembocadura do rio Homem e o rio Cávado, no local secularmente conhecido por “Vau do Bico”. Permitiu a ligação neste local entre os concelhos de Braga, Amares e Vila Verde. Apresenta oito arcos robustos, reforçados por talha mares cilíndricos.
Ponte do Bico (na realidade são duas pontes consecutivas) está localizada imediatamente antes da confluência entre o rio Cávado e o rio Homem.
A primeira ponte, de maior dimensão, nasce na margem esquerda do rio Cávado, concelho de Braga, e termina na margem direita, concelho de Amares. A segunda nasce na margem esquerda do rio Homem, concelho de Amares, e termina na margem direita, concelho de Vila Verde.
Inaugurado em dezembro de 2010. Promove os produtos regionais, e prevê-se que no futuro esta valência seja equipada com maior oferta de produtos e serviços para a população, nomeadamente a descentralização de alguns serviços oferecidos pelo Município de Amares.
Antigo moinho restaurado. Falta unicamente instalar todo o mecanismo necessário para moagem. Projecto que a Junta de Freguesia tenciona levar a cabo e que após concluído, deseja mostrar às crianças das escolas, através de visitas de estudo guiadas, a forma como se transformava milho ou centeio em farinha para depois se fazer o pão.
R. da Sede da Junta, 109 – Lago – Amares
Terças das 21h00 às 22h30
Quintas das 21h00 às 22h30